



Macário
de Álvares de Azevedo
ENVIO IMEDIATO!
Nesta edição especial da Biblioteca Clássica de Espantos e Assombros, Álvares de Azevedo
(autor de Lira dos Vinte Anos
e Noite na Taverna)
nos apresenta à sua peça mais enigmática e provocadora. Macário é uma obra entre o sonho e o delírio, onde filosofia, humor sombrio e visões demoníacas se fundem em um teatro existencial do século XIX. Com capa dura e projeto gráfico especial, esta é uma edição que vai assombrar — e fascinar — a sua estante!
MACÁRIO
De Álvares de Azevedo
Escrito no formato de uma peça de teatro, teoricamente um drama fantasioso para ser encenado, Macário tem essa mesma estrutura negada por Álvares de Azevedo: em seu texto de introdução, ele esclarece que a forma é muito mais um meio para sua literatura, e que nada daquilo fora moldado, de fato, para um palco.
Macário é um personagem perdido que, em certa noite, tem um encontro com um estranho: Satan! Que o carrega, no primeiro episódio, por cenários de pesadelo, expondo sua índole e revelando o horror como figura de denúncia social. A segunda parte leva Macário para a Itália e para a companhia do apaixonado e inocente Penseroso. Aqui, Álvares de Azevedo afia sua licença poética contra os dogmas da arte, da literatura, da cultura que o cerca. O suicídio de Penseroso é a morte, pelas próprias mãos, do romantismo açucarado, é a vitória do cinismo libertário — que se compadece de ter sobrevivido à custa da perda de toda a inocência, mas reserva uma espiada pela janela de uma taverna onde bêbados perdidos discursam seus pecados e amores malditos!
FICHA TÉCNICA
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Capa: Capa dura
Páginas: 274
Formato: 15 x 21 cm
Peso: 440g
Papel: Pólen 80
ISBN: 978-65-85657-27-3

UM DELÍRIO FILOSÓFICO ÀS PORTAS DO INFERNO
Na encruzilhada entre o drama romântico e a sátira gótica, Macário é a mais ousada e inquieta peça de Álvares de Azevedo — escrita, segundo o próprio autor, para ser lida como literatura, não encenada. O que começa como um encontro entre um estudante desencantado e um misterioso desconhecido numa estalagem, logo se transforma em uma vertiginosa jornada filosófica, existencial e onírica ao lado de ninguém menos que o Diabo.
Nesta narrativa carregada de sarcasmo, lirismo e niilismo precoce, o jovem Macário — avatar da própria juventude romântica — confronta a fé, o amor, a carne, o tédio, os livros e os próprios sonhos. Ao seu redor, tudo é excesso: vinho, ideias, desejos e morte. Diálogos cortantes, cenas que oscilam entre a ironia e o sublime, imagens que fundem beleza e podridão — tudo em Macário é conflito e contradição, como a alma de seu autor.
A primeira parte da peça, celebrada por Antônio Cândido de Mello e Souza como uma das realizações mais impressionantes do Romantismo brasileiro, mergulha em um devaneio febril onde o sobrenatural se mistura ao cotidiano. A segunda parte, ambientada na Itália, aprofunda o embate entre Macário e Penseroso — figura angelical que contrapõe o cinismo destrutivo do protagonista.
Macário antecipa a voz moderna da literatura brasileira, dialogando com Byron, Goethe e o teatro europeu, mas sempre com o espírito rebelde e inacabado de um autor que morreu jovem demais. Uma leitura para quem busca pensar — e estremecer.
Esta edição integra a Biblioteca Clássica de Espantos e Assombros, da Tramatura, e forma um díptico perfeito com Noite na Taverna. Um clássico sombrio em edição de capa dura, feito para durar — e para inquietar.




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