
Você aceita o desafio de ir além?

Você já sentiu o arrepio de atravessar um limiar? Aquele instante fugaz entre o conhecido e o impossível — onde o ordinário dobra-se e revela algo estranho, magnífico, perturbador?!
Se sim, você está pronto para Fronteiras da Imaginação.
Idealizada por J. C. Carbel e Marcos Fherrer, esta série é uma travessia literária entre os recantos mais audaciosos da ficção especulativa, caminhando pelo fio tênue que separa o real do surreal. Mas esta não é mera antologia. É uma ambição: construir, página a página, um universo interconectado. Um ecossistema narrativo em que tramas, mundos, mistérios e vozes se entrelaçam. A proposta: reviver a pulsão criativa das pulps clássicas — como já experimentamos na Científica Ficção, na Gritos de Horror e na Fantástica Aventura — mas com o frescor e a inquietude dos autores contemporâneos.
Assim como as lendárias Weird Tales e Strange Tales moldaram gerações — abrindo o caminho para vozes como Lovecraft, Howard, Derleth, Bloch — queremos que Fronteiras da Imaginação seja um portal para a nova leva de contistas que ousam sonhar além da normalidade e daquilo que rotulamos de... realidade! Que se permitam inventar, transgredir, surpreender.
Cada edição da coleção carrega dentro de si um convite: “até onde você ousará ir?” — e um aviso: “cuidado com o que cruza você, enquanto atravessa.”
Fronteiras da Imaginação é mais que leitura: é imersão. É o aceno para o invisível, o sussurro no vácuo. É permitir-se ser transportado — entre espelhos, estrelas, pesadelos e Utopias. Este é um chamado para leitores que caminham à beira do abismo e abraçam com curiosidade o estranho.
Bem-vindo ao limiar.
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Fronteiras da Imaginação

Sobre J. C. Carbel
Antes de J. C. Carbel veio José Carlos Belo.
Professor Universitário com quase três décadas de sala de aula. Administrador formado em 2001, com especialização em Docência Superior e Mestrado em Educação. Atuou em grandes empresas, com larga experiência em gestão, projetos e… chega! Isso parece um currículo.
Antes do Escritor, antes do Professor ou do Gestor, veio o nerd quatro-olhos. É desse cara que precisamos falar, porque aquele garoto que desenhava suas próprias histórias em quadrinhos deitado no carpete de um apê no subúrbio do Rio, ele sim foi a semente do autor que chega até você pela Tramatura.
O pequeno Zé era aficionado por super-heróis e monstros desde muito pequeno. Acompanhava os quadrinhos do Homem-Aranha e do Hulk antes mesmo de aprender a ler. Sua pressa foi tanta em conseguir entender o que diziam os balões daquelas histórias vibrantes e coloridas, que sua mãe, D. Joyce, o alfabetizou com uma cartilha em casa antes mesmo da escola. Imagine um menino gordo, quieto e tímido. Que sofria bullying muito antes de inventarem essa palavra. É claro que ele preferia trocar momentos como jogar bola ou soltar pipa pelos desenhos animados. Quem pode culpar um garoto por trocar colegas zombeteiros pelo He-Man, o Space Ghost, os ThunderCats ou os SilverHawks. O mundo da fantasia e ficção se tornou uma fuga da realidade.
Escapismo que se tornava mais intenso no cinema. Quando as luzes se apagavam, a trilha sonora de John Williams enchia os ouvidos e Christopher Reeve decolava na tela grande. É uma emoção que só quem viveu sabe. No escurinho do cinema, ficou chocado ao descobrir que Darth Vader era o pai de Luke Skywalker (espanto impossível hoje em dia com a web e seus fuckin’ spoilers).
Foi nesse espaço ficcional que cresceu o pequeno Zé. Sua coleção de quadrinhos sobreviveu à vida adulta, mesmo com amigos dizendo que ela não sobreviveria ao casamento. Por sorte, JC encontrou em Samira, parceira de longa data, uma companheira compreensiva (que viria a se tornar sua musa e arma secreta de Fronteiras da Imaginação, mas isso é história para outro dia…). Seu desejo de produzir suas próprias histórias permaneceu latente. Rabiscando ideias e sonhando um dia produzir quadrinhos. Inventou tantos super-heróis e vilões que poderia ser o novo Jack Kirby. Infelizmente, as atribulações do mundo sério do trabalho e dos estudos atravessaram o caminho do criador.
O insight para o que viria a se tornar Fronteiras da Imaginação veio quando JC se aprofundou nas origens dos heróis das HQs. Foi quando ele aprendeu que tanto Batman, quanto Superman, entre outros, nasceram de antologias. Revistas que agregavam histórias dos mais variados personagens: detetives, lutadores de boxe, caubóis e pilotos de avião. Infelizmente, os heróis de colantes coloridos monopolizaram as antologias. A revista The Brave and The Bold da DC Comics, que narrava histórias de bravos guerreiros vikings e ousados cavaleiros medievais virou uma revista do Batman. Amazing Fantasy da Marvel se tornou espaço do Homem-Aranha (por que você acha que a revista foi rebatizada de The Amazing Spider-Man?). Quando JC percebeu que as grandes antologias de ficção, terror e fantasia perderam espaço para seus tão amados heróis, ele sentiu que algo se perdeu no caminho. O deslumbramento e o assombro que vinham dessa visão antiga de futuro. Foi quando ele se encontrou! Sua missão, caso desejasse aceitar, seria resgatar essa vibe Sci-Fi retrofuturista perdida.
Para essa aventura ele recrutou Marcos Fherrer, ex-aluno que se tornou mais que um grande amigo, um irmão que a vida escolheu. Marcos, outro aficionado por quadrinhos, embarcou sem hesitar na missão. Desde que se conheceram, os dois sempre souberam que iam produzir algo juntos. Seria quadrinhos, mas a ideia amadureceu e se tornou o mais novo universo ficcional, Fronteiras da Imaginação, título que homenageia os magazines clássicos de ficção científica do século passado e o seriado de TV Além da Imaginação (The Twilight Zone).
Honrando a tradição das siglas de grandes astros Sci-Fi como H. G. Wells e H. P. Lovecraft, Zé Carlos Belo virou J. C. Carbel. Agora, quando o pacato cidadão de óculos não atua como consultor em gestão ou professor universitário, ele põe a skin de Escritor. Uma vida paralela que, se Obi-Wan Kenobi quiser, vai se tornar seu modo de vida, com suas histórias indo parar nos streamings. Quem sabe, num cinema perto de você…
Sobre Marcos Fherrer
Estamos diante de um personagem único, que parece ter saído diretamente da série animada “Os Impossíveis”. Afinal, ele é como o famoso Multi-Homem! Isso porque, além de escritor de ficção científica, Marcos Fherrer possui Doutorado em Ciência da Informação, Mestrado em Gestão Estratégica e duas Pós-Graduações em sua área de atuação. Trabalha em uma grande instituição pública, onde aplica seu conhecimento técnico, além de lecionar na graduação em uma universidade federal, compartilhando seu saber com as novas gerações. Quando não está exercendo esse papel apolíneo, dedicado à razão e à ordem, ele assume seu lado dionisíaco: veste seu uniforme de dry poliamida e parte para pedalar, escalar montanhas, fazer trilhas e, nas horas vagas (não se sabe como!), ainda encontra tempo para puxar ferro na academia. Fherrer parece ter feito um pacto à la Dorian Gray, mantendo uma energia e vitalidade que desafiam o tempo.

Feita essa breve apresentação, podemos dizer que Marcos Fherrer vive sua fase existencialista. Essa inclinação se reflete em suas atuais preferências literárias, que incluem pensadores como Jean-Paul Sartre e o nem tão existencialista assim, mas igualmente influente, Friedrich Nietzsche. Esses filósofos, entre outros, têm servido de inspiração para sua escrita e produção de histórias, criando uma mistura eclética. Obras como a de Mark Rowlands, “Scifi = Scifilo - A filosofia explicada pelos filmes de ficção científica”, foram o passo inicial. Fherrer compartilha a ideia de que a filosofia é profundamente relevante para o cotidiano, e costuma mesclar esses conceitos com experiências literárias e vivências pessoais, criando narrativas que desafiam o leitor a pensar além do óbvio.
A escrita, de alguma forma, sempre esteve presente em sua trajetória. Além da produção literária, é autor de artigos acadêmicos, demonstrando sua capacidade de transitar entre a precisão científica e a liberdade criativa. Essa dualidade, esse Yin e Yang, formaram sua escrita, permitindo construir narrativas que exploram os limites entre o real e o imaginário, questionando paradigmas e propondo reflexões sobre o futuro e o desconhecido. Suas histórias levam a pensar sobre a condição da existência humana.
Fherrer busca hoje uma vida onde consiga o equilíbrio entre a mente e o corpo, reflexão e ação. Seja nas trilhas que percorre, ou montanhas que escala, encontra inspiração, provando que a criatividade não nasce apenas da quietude do escritório ou leitura dos autores clássicos que decoram sua estante. Movimento que parte da vivência direta com o mundo e sua conexão com a natureza e o esporte.
Dito isto, Marcos Fherrer e JC Carbel, seu irmão de escrita, esperam que os leitores não curtam suas histórias apenas como outra fonte de entretenimento, mas como meio para questionar o presente e repensar o futuro. Uma coisa é certa, com sua escrita, ambos buscarão inspirar e provocar os leitores, para que cruzem as fronteiras do desconhecido e se aventurem em territórios onde a imaginação não tem limites.






