


Contos Fluminenses
de Machado de Assis
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Nesta edição especial da coleção Machado de Assis, revisitamos a estreia do maior escritor brasileiro no universo dos contos.
Contos Fluminenses reúne sete histórias marcadas pela ironia sutil, pelos jogos de aparência e pelas engrenagens sociais do Rio de Janeiro oitocentista. Aqui, Machado ainda jovem já antecipa os dilemas morais, os personagens ambíguos e a elegância estilística que fariam sua fama.
Uma edição primorosa da Tramatura, feita para quem deseja conhecer — ou reencontrar — as primeiras faíscas do gênio... ou Bruxo do Cosme Velho.
CONTOS FLUMINENSES
de Machado de Assis
Com Contos Fluminenses, a Tramatura dá início à sua Coleção Machado de Assis — uma jornada editorial dedicada a reunir, em novas edições comentadas e graficamente refinadas, toda a produção do maior escritor brasileiro.
Publicado pela primeira vez em 1870, este volume marca a estreia de Machado nas narrativas curtas, reunindo sete contos que retratam, com leveza irônica e aguda observação social, os costumes, ambições e contradições do Rio de Janeiro imperial. Das paixões de aparências em "Miss Dollar" às renúncias e tormentos de "Frei Simão", cada narrativa antecipa os temas que o autor desenvolveria com maestria em sua maturidade: a vaidade humana, os jogos do desejo, o peso das convenções e os abismos da moral.
Mais do que um registro de época, Contos Fluminenses é uma porta de entrada para o universo machadiano — com sua elegância estilística, sua ironia contida e sua inteligência sempre à espreita.
Uma edição para leitores que desejam conhecer ou redescobrir as primeiras tessituras de um gênio da literatura, em um projeto que celebra, com rigor e paixão, a permanência de Machado de Assis entre os grandes da literatura mundial.
FICHA TÉCNICA
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Capa: Capa dura
Páginas: 260
Formato: 16 x 23 cm
Peso: 510g
Papel: Pólen 80
ISBN: 9786585657341

As Primeiras Máscaras:
O Jovem Machado em Sete Retratos da Corte
E se o jovem Machado de Assis já estivesse à espreita do que escondiam as máscaras sociais oitocentistas, observando com ironia fina as coreografias do amor, os cálculos do casamento, os jogos de vaidade e poder? Contos Fluminenses, publicado em 1870, é mais do que a estreia do autor nas narrativas curtas: é um retrato lírico e mordaz da sociedade carioca do século XIX — e o primeiro vislumbre de uma obra que mudaria a literatura brasileira para sempre.
Em “Miss Dollar”, o amor surge como equívoco, mal-entendido ou talvez conveniência: quando um médico encontra uma cadelinha perdida, dá-se início a um jogo de aparências entre ele e sua bela dona. É o sentimento como performance — e o afeto como moeda social.
“Luís Soares” acompanha um jovem bon vivant que dilapida sua herança e descobre que o charme nem sempre basta para restaurar a fortuna. O conto é um esboço do cínico elegante, personagem recorrente em Machado, e uma aula de comédia de costumes.
Com “A Mulher de Preto”, entramos no terreno da desconfiança e do desejo. Um médico viúvo é enredado por uma figura envolta em mistério e luto, numa narrativa onde o amor parece sempre à beira de um abismo — ou de um disfarce.
“O Segredo de Augusta” revela um pai que, endividado, deseja casar a filha com um velho rico. Mas Augusta guarda um segredo que pode alterar os planos. Aqui, Machado lança um olhar crítico sobre a lógica do matrimônio como negócio — e sobre a autonomia feminina num mundo que a nega.
“Confissões de uma Viúva Moça”, narrado em primeira pessoa por uma jovem espirituosa, chocou leitores da época por sua leveza e liberdade. A viúva conta suas experiências amorosas com humor, franqueza e uma dose de desdém — zombando discretamente da hipocrisia que a cerca.
“Linha Reta e Linha Curva” nos leva a Petrópolis, onde um triângulo amoroso se desenha entre frivolidades, desfeitas e vaidades. É um conto teatral — no enredo, no estilo e nas intenções — onde Machado brinca com a simetria entre razão e sentimento, lógica e desejo.
Fechando o volume, “Frei Simão” é talvez o mais trágico dos sete. A história de um homem que abandona o mundo após um amor perdido e se refugia no claustro. Aqui, a renúncia não é virtude, mas silêncio e dor — um prenúncio da profundidade psicológica que marcaria os romances do autor.
Contos Fluminenses é o primeiro passo do Bruxo do Cosme Velho rumo ao panteão da literatura. Um livro que já carrega, ainda em voz jovem, a elegância, a ironia e a humanidade que fariam de Machado de Assis um dos maiores nomes das letras universais.




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