



Noite na taverna
de Álvares de Azevedo
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Nesta edição especial da Biblioteca Clássica de Espantos e Assombros, mergulhamos no mais emblemático delírio noturno do Romantismo brasileiro.
Noite na Taverna é o banquete macabro de Álvares de Azevedo: um brinde à loucura, ao desejo, à morte — e à beleza sombria de uma juventude desencantada. Em uma taverna esfumaçada, cinco figuras atormentadas desfilam confissões carregadas de crimes, paixões e visões febris, numa sequência de relatos que desafiam os limites entre sonho e pesadelo.
Um clássico gótico agora em edição capa dura com projeto gráfico especial, feita para arrepiar — e fascinar.
NOITE NA TAVERNA
de Álvares de Azevedo
Publicado originalmente em 1855, dois anos depois da morte de Álvares de Azevedo, Noite na Taverna é um livro obrigatório para quem acha que os clássicos são açucarados e datados. Estamos falando de um livro extremamente denso, violento e espantoso, não apenas por conta do enredo, mas pela pena poderosa do autor.
É comum um leitor terminar a verdadeira jornada que são as histórias contadas à mesa da taverna, pelos mais malditos bebuns que a literatura já produziu, perguntando-se: "esse livro foi mesmo escrito
há mais de 150 anos?"
Com introdução do nosso autor Jefferson Sarmento (de A Casa das 100 Janelas), Noite na Taverna mostra a reunião de vários personagens do submundo contando de forma visceral as suas trágicas (e fantásticas) desventuras amorosas, regados a muita bebida, suspense gótico e insinuações mundanas.
FICHA TÉCNICA
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Capa: Capa dura
Páginas: 126
Formato: 15 x 21 cm
Peso: 270g
Papel: Pólen 80
ISBN: 978-65-99794-54-4

SOB O SIGNO DA NOITE E DO DELÍRIO
Há livros que não se leem — bebem-se, como vinho forte, em goles que ardem. Noite na Taverna é um desses livros. Álvares de Azevedo, gênio precoce do nosso Romantismo mais sombrio, oferece aqui uma obra que é menos narrativa e mais confissão: um desfile de almas febris que sangram poesia e desencanto sob a tênue luz de velas quase apagadas.
Na penumbra de uma taverna esquecida, cinco figuras se revezam em histórias que mais parecem delírios — ou alucinações partilhadas entre tragos de vinho e risos vazios. Cada relato é uma vertigem: crimes passionais, paixões fulminantes, fantasmas do desejo, ecos da morte. Mulheres fatais surgem e desaparecem como visões. Amores e cadáveres se confundem. Tudo é intenso, exagerado, quase teatral — mas estranhamente verdadeiro no universo das emoções extremas.
Por trás do deboche e da desilusão, há uma dor funda: a de uma juventude sem amarras, sem destino, marcada por uma lucidez cruel e uma melancolia incurável. A taverna é o mundo. A noite, o tempo. Os relatos, o espelho de uma geração que ousou encarar o abismo — e descrevê-lo com lirismo brutal.
Nesta edição especial da Biblioteca Clássica de Espantos e Assombros, Noite na Taverna ressurge em capa dura, com projeto gráfico que exalta sua atmosfera gótica e decadente. Um clássico que pulsa como um coração descompassado, entre o riso e a vertigem, entre o amor e o túmulo.
Um brinde a quem tem coragem de atravessar a noite.




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