



Contos assombrosos
de Machado de Assis
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Nesta edição especial da Biblioteca Clássica de Espantos e Assombros, revelamos uma face pouco conhecida — e deliciosamente sombria — de Machado de Assis.
Contos Assombrosos reúne histórias em que o autor flerta com o sobrenatural, o macabro e o fantástico, sem perder o humor ácido e a ironia que marcaram sua obra. São contos em que o medo surge não apenas de fantasmas, mas das profundezas da mente e da moral.
Prepare-se para encontrar o Bruxo do Cosme Velho explorando os territórios do horror com a mesma genialidade que o consagrou.
Uma edição em capa dura e projeto gráfico especial, feita para provocar calafrios — e admiração.
CONTOS ASSOMBROSOS
de Machado de Assis
O mestre intocável da literatura brasileira, Machado de Assis foi ardiloso como criador de tramas envolventes e personagens inesquecíveis, cínico e preciso com as palavras e o jogo amoral da narrativa, e extrapolou o realismo literário de sua era flertando com o assombroso, o impossível, o gótico, o medo das coisas que não estão visíveis.
Para esta enervante coleção de histórias macabras, a Tramatura selecionou sete histórias publicadas originalmente entre 1870 e 1906. Ao longo desses trinta e seis anos, entre o fantasioso A Vida Eterna e o desolador Pai Contra Mãe, Machado ousou temas tão humanos que o sobrenatural se torna a alegoria dos dramas comuns do cotidiano — como a cínica e assustadora história de fantasmas de Sem Olhos. Ou o horror da imortalidade que depende da morte do narrador. Talvez o amor doentio de um cientista apaixonado por sua primeira esposa, morta por suas próprias mãos e cujo esqueleto... bom, é melhor você ler.
Portanto, deleite-se com o mais clássico dos escritores brasileiros, o Bruxo do Cosme Velho, que está aqui hoje para arrancar arrepios e estranhezas do mais cético dos leitores. E fazer deliciar os adoradores de histórias fantásticas.
FICHA TÉCNICA
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Capa: Capa dura
Páginas: 174
Formato: 15 x 21 cm
Peso: 330g
Papel: Pólen 80
ISBN: 978-65-99794-55-1

MACHADO DE ASSIS:
CONTOS PARA LER COM A LUZ ACESA
E se Machado de Assis, o mais celebrado dos escritores brasileiros, também fosse um mestre do insólito, do sombrio, do estranho? Contos Assombrosos não é uma reunião de devaneios góticos perdidos no tempo — é a revelação de um Machado inquietante, onde o realismo cede lugar ao delírio, e o horror se enraíza na alma. Aqui, o espanto vem de mansinho, com a polidez de um narrador culto, mas debaixo do sorriso mora o abismo.
Em “A vida eterna”, o que começa como uma noite entorpecida por charutos e lembranças vira uma descida alucinada rumo à mais grotesca ceia de canibais. Um conto entre o pesadelo e a sátira, onde a promessa de imortalidade custa mais do que a razão.
Em “Um esqueleto”, o grotesco se aproxima do riso nervoso: um excêntrico professor de alemão mantém o corpo da esposa morto e presente — no jantar, no cotidiano, no casamento seguinte. O absurdo ganha contornos sinistros quando o amor vira posse e o luto, um espetáculo.
Já em “Sem olhos”, um conto rápido como um estilhaço e sombrio como uma presença diáfana na escuridão, somos convidados a ouvir um relato perturbador, onde uma figura sem olhos parece ver mais do que deveria. Um exercício de sugestão, silêncio e vertigem.
“O imortal” nos leva à reflexão sobre o pacto com o tempo: um homem que não morre, mas também não vive. O que parece uma dádiva se revela maldição. Machado subverte o desejo humano de eternidade com uma ironia feroz.
Em “A igreja do diabo”, somos levados ao inferno da razão. O Diabo funda sua própria igreja, prometendo acolher todos os vícios — mas nem ele consegue lidar com as contradições humanas. Um conto filosófico e divertido, onde a sátira transcende o riso.
“A causa secreta” mergulha no sádico e no mórbido. Um médico respeitável nutre um prazer oculto: observar o sofrimento alheio. Aqui, o terror não vem do além, mas da banalidade do mal. E talvez por isso seja o mais inquietante dos contos.
Por fim, “Pai contra mãe” é a denúncia mais cruel. Um caçador de escravizados persegue uma mulher fugida e, em nome da sobrevivência, entrega-a com o próprio filho nos braços. Não há monstros, há estruturas — e nelas, Machado mostra que o horror mais real é o social.
Contos Assombrosos reúne o mais denso da alma humana sob o véu do fantástico. É Machado em sua forma mais ácida, enigmática e incômoda. Leia à luz do abajur — e duvide da normalidade ao seu redor.




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