



O Dr. Benignus
de Augusto Emílio Zaluar
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Nesta edição especial da Biblioteca Clássica de Espantos e Assombros, resgatamos um verdadeiro tesouro da literatura fantástica brasileira do século XIX. O Doutor Benignus, de Augusto Emílio Zaluar — pioneiro da ficção científica no Brasil — é uma obra singular, onde ciência, filosofia, humor e devaneios cósmicos se entrelaçam em uma narrativa inclassificável. Publicado originalmente em 1875, este romance visionário antecipa o espírito de Júlio Verne e nos convida a acompanhar um eremita excêntrico, um filósofo-cientista às voltas com telescópios, borboletas e reflexões sobre a existência. Uma joia literária agora em capa dura e projeto gráfico especial, feita para brilhar — e surpreender — na sua estante.
O DOUTOR BENIGNUS
de Augusto Emílio Zaluar
Publicado pela primeira vez em 1875, O Dr. Benignus é considerado o primeiro romance de ficção científica brasileiro.
Augusto Emílio Zaluar cria um protagonista nos moldes dos cientistas e pesquisadores aventureiros de Júlio Verne, mas carrega sua pena em brasilidade quando envia Benignus para uma expedição em busca do conhecimento e da aventura pelo interior do Brasil. Médico e naturalista, o protagonista se depara com descobertas e maravilhas da natureza, recebe conselhos e até previsões de um inimaginável visitante vindo do Sol, reflete sobre a razão e a religiosidade e sugere um traço romantizado do amor à ciência em pleno século XIX.
A semente da literatura fantástica alcançava também a Terra Brasilis, através do português naturalizado brasileiro Augusto Emílio Zaluar, que nos apresenta uma obra singular e espantosa, engajada cientifica e politicamente.
FICHA TÉCNICA
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Capa: Capa dura
Páginas: 326
Formato: 15 x 21 cm
Peso: 510g
Papel: Pólen 80
ISBN: 978-65-99794-52-0

ENTRE A CIÊNCIA E O DEVANEIO
UMA FICÇÃO PIONEIRA — E TROPICAL — DO SÉCULO XIX
O que leva um homem a romper com o mundo para buscar, no silêncio das matas e na vastidão do céu, um sentido mais profundo para a existência? O Doutor Benignus não é apenas uma narrativa sobre ciência ou um precursor da ficção especulativa: é um tratado lírico sobre a solidão do pensamento, o peso das ideias e a inquietude do espírito diante do infinito.
Em sua jornada interior e exterior, Benignus abandona os ruídos da sociedade e empreende uma busca que é, ao mesmo tempo, cósmica e íntima. O saber científico encontra o lirismo tropical, a razão flerta com o delírio, e a contemplação do universo revela tanto a grandeza quanto a precariedade da condição humana.
A cada página, Zaluar nos convida a ver com novos olhos — da imensidão estelar às minúcias das borboletas tropicais. A natureza deixa de ser apenas cenário e torna-se espelho da alma: exuberante, caótica, misteriosa. Ao mesmo tempo, a humanidade, vista de longe, parece uma constelação de contradições: entre o progresso e a ignorância, entre o ideal e o comodismo.
Com um estilo elegante, irônico e por vezes satírico, O Doutor Benignus é uma obra que desafia rótulos. É crítica, é fábula, é confissão de fé na ciência como instrumento de elevação — e, também, uma melancólica despedida do mundo como ele é.
Nesta edição da Tramatura, redescubra um clássico que é mais do que um marco literário: é um convite ao pensamento.




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